Previsão mínima é que corpo chegue a Boa Ventura na noite da quarta.
Companheira e enteado de paraibano foram enterrados em São Paulo.
O corpo do paraibano que morreu em consequência do descarrilamento de um trem em São José do Rio Preto (SP) já está a caminho da cidade natal dele, Boa Ventura. Neste domingo (24), o acidente matou oito pessoas e deixou mais oito feridos. Francinaldo Felix Emiliano, de 30 anos, estava em uma casa que foi atingida por um dos vagões.
Segundo o irmão da vítima, Francisco Félix, o corpo saiu de São José do Rio Preto na noite desta segunda (25) de carro e a previsão é que chegue na casa da família, em Boa Ventura, no período entre a noite da quarta-feira (27) e a manhã da quinta (28).
Ainda de acordo com Francisco, os gastos com o translado do corpo foram custeados pela empresa responsável pelo trem que descarrilou. O velório e enterro devem acontecer também em Boa Ventura.
Francinaldo estava trabalhando formalmente em uma empresa de construção há oito meses, segundo o irmão. Ele morava em São Paulo com a companheira, Graziela Joaquim dos Santos, de 27 anos, que estava grávida de dois meses, e também com o filho dela, Kauan, de 6 anos. Eles iriam casar e passar a morar juntos na próxima semana.
Ainda de acordo com Francisco, os gastos com o translado do corpo foram custeados pela empresa responsável pelo trem que descarrilou. O velório e enterro devem acontecer também em Boa Ventura.
Francinaldo estava trabalhando formalmente em uma empresa de construção há oito meses, segundo o irmão. Ele morava em São Paulo com a companheira, Graziela Joaquim dos Santos, de 27 anos, que estava grávida de dois meses, e também com o filho dela, Kauan, de 6 anos. Eles iriam casar e passar a morar juntos na próxima semana.
Os corpos de Graziela e de Kauan foram enterrados na tarde desta segunda-feira (25) no cemitério São João Batista, em São José do Rio Preto. Segundo a mãe de Graziela, a dona de casa Clauci Joaquim dos Santos, a filha ia se mudar com Francinaldo. “Ela estava muito feliz com a gravidez e com a mudança, eles iriam se casar e passar a morar juntos esta semana. Eles estavam comprando os móveis e arrumando a nova casa”, afirma a mãe.
Clauci também estava na casa que foi atingida por um vagão na tarde de domingo. Ela afirma que estava no quarto, dormindo com um dos netos, quando o acidente aconteceu. Clauci explicou que foi atingida por um pedaço do teto que caiu, mas conseguiu se salvar graças ao filho Carlos Joaquim dos Santos, que a resgatou. “Meu menino me puxou para me salvar e quando ele voltou para salvar o meu neto já não dava mais tempo. Quando eu vi meu neto já sabia que estava morto. Foi tudo muito rápido, eu estava dormindo e acordei com o estrondo”, diz.
O trem descarrilou perto do bairro Jardim Conceição e um dos vagões atingiu duas casas. Oito pessoas morreram no acidente, que destruiu pelo menos duas casas. Segundo a mãe das vítimas, a empresa responsável pela ferrovia irá ceder uma casa para a família, além de comprar móveis para que eles fiquem alojados. “Perdi minha filha, dois netos e o meu genro, é lógico que eu quero Justiça. Vou tentar retomar a minha vida, morar com o meu filho, que agora são só nós dois, para nos dar força um para o outro”, afirma.
O enterro de Graziela e do filho reuniu milhares de pessoas e foi marcado pela comoção e pela revolta por causa do acidente. A amiga de infância de Graziela, Micaeli Aparecida de Souza, espera que as autoridades tomem alguma providência. "Ela estava muito feliz e perder a vida assim é muito trágico. Sempre houve descarrilamentos em Rio Preto e agora, nesta tragédia, a gente espera que algo possa ser feito", afirma.
Clauci também estava na casa que foi atingida por um vagão na tarde de domingo. Ela afirma que estava no quarto, dormindo com um dos netos, quando o acidente aconteceu. Clauci explicou que foi atingida por um pedaço do teto que caiu, mas conseguiu se salvar graças ao filho Carlos Joaquim dos Santos, que a resgatou. “Meu menino me puxou para me salvar e quando ele voltou para salvar o meu neto já não dava mais tempo. Quando eu vi meu neto já sabia que estava morto. Foi tudo muito rápido, eu estava dormindo e acordei com o estrondo”, diz.
O trem descarrilou perto do bairro Jardim Conceição e um dos vagões atingiu duas casas. Oito pessoas morreram no acidente, que destruiu pelo menos duas casas. Segundo a mãe das vítimas, a empresa responsável pela ferrovia irá ceder uma casa para a família, além de comprar móveis para que eles fiquem alojados. “Perdi minha filha, dois netos e o meu genro, é lógico que eu quero Justiça. Vou tentar retomar a minha vida, morar com o meu filho, que agora são só nós dois, para nos dar força um para o outro”, afirma.
O enterro de Graziela e do filho reuniu milhares de pessoas e foi marcado pela comoção e pela revolta por causa do acidente. A amiga de infância de Graziela, Micaeli Aparecida de Souza, espera que as autoridades tomem alguma providência. "Ela estava muito feliz e perder a vida assim é muito trágico. Sempre houve descarrilamentos em Rio Preto e agora, nesta tragédia, a gente espera que algo possa ser feito", afirma.
Acidente
A composição, formada por nove vagões carregados com quase 1 mil toneladas de milho saiu dos trilhos e atingiu duas casas que ficam ao lado da linha. Segundo o delegado Marcelo Goulart da Silva, alguns moradores afirmaram que o maquinista estaria em alta velocidade. Um engenheiro da ALL, empresa responsável pelo trem, nega a informação. No local, região de perímetro urbano, a velocidade máxima na linha férrea é de 40 km/h. O maquinista foi levado para a delegacia para prestar depoimento. A Polícia Científica tem 30 dias para emitir o laudo com as causas do acidente, que trabalha duas hipóteses: problemas no dormente dos trilhos ou falha de freios.
Em nota ao G1, a ALL disse que "a concessionária responsável pela operação no trecho lamenta profundamente a fatalidade ocorrida e se solidariza às famílias e vítimas, a quem dará todo suporte e apoio. Por meio do centro que controla remotamente, via satélite, toda a operação, a empresa confirmou que a composição transitava dentro dos limites de velocidade do trecho. As causas do acidente serão investigadas por meio de sindicância". A empresa também afirmou que uma análise preliminar indica que o trem trafegava a uma velocidade adequada. Uma sindicância foi aberta para investigar as causas do acidente.
A composição, formada por nove vagões carregados com quase 1 mil toneladas de milho saiu dos trilhos e atingiu duas casas que ficam ao lado da linha. Segundo o delegado Marcelo Goulart da Silva, alguns moradores afirmaram que o maquinista estaria em alta velocidade. Um engenheiro da ALL, empresa responsável pelo trem, nega a informação. No local, região de perímetro urbano, a velocidade máxima na linha férrea é de 40 km/h. O maquinista foi levado para a delegacia para prestar depoimento. A Polícia Científica tem 30 dias para emitir o laudo com as causas do acidente, que trabalha duas hipóteses: problemas no dormente dos trilhos ou falha de freios.
Em nota ao G1, a ALL disse que "a concessionária responsável pela operação no trecho lamenta profundamente a fatalidade ocorrida e se solidariza às famílias e vítimas, a quem dará todo suporte e apoio. Por meio do centro que controla remotamente, via satélite, toda a operação, a empresa confirmou que a composição transitava dentro dos limites de velocidade do trecho. As causas do acidente serão investigadas por meio de sindicância". A empresa também afirmou que uma análise preliminar indica que o trem trafegava a uma velocidade adequada. Uma sindicância foi aberta para investigar as causas do acidente.
g1
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